O Sporting é irracional. Tem um processo diferente da razão. Viva o sonho...

sábado, 22 de março de 2014

LATE NIGHT EXTRAVAGANZA




LATE NIGHT EXTRAVAGANZA.

Sporting. 
Amor e memória. 
Passado e herança. 
Partilha e dádiva. 
Sonho e realização. 
Tempo e crença. 
Fé e ateísmo. 
Glória e dor. 
Agora, antes e depois. 
O único futuro não aterrador. 
O único apocalipse pagão. 
Em direcção ao futuro, em direcção ao fim. 
Seja. 
(Para)Sempre o teremos.

sábado, 1 de março de 2014

ODE ÉBRIA AO DESFALECIMENTO DAQUELA MAGIA QUE INUNDOU O AR EM COIMBRA, FAZ AGORA SEIS MESES.



ODE ÉBRIA AO DESFALECIMENTO DAQUELA MAGIA QUE INUNDOU O AR EM COIMBRA, FAZ AGORA SEIS MESES.

Ainda estava calor em Coimbra, fim de Agosto. Num ímpeto de entusiasmo goleador, o núcleo subiu a A1. Eramos 6, mas estávamos mais, estávamos todos. O apocalipse já tinha sido, acabou com estrondo no maldito número 7. Contra todas as previsões e depois de um longo deserto de futebol, goleámos em casa, mas aí ainda se não sentiu mais que surpresa. O sorriso é difícil depois de um ano de sevícias. Mas o emigrante e o delfim estavam cá e havia que acumular Sporting para a longa apneia centro europeia. Assim fomos, à boleia da saudade que havia de ser. No caminho cometeram-se os pecados do costume. Tudo permitido pelo quente que estava ainda, desse verão que redime todas as indignidades de um país. Assim fomos, assim chegámos. O primeiro sinal de misticismo foram as filas enormes de verde e branco, vitalidade comovente contra todas as expectativas, contra toda a memória recente, contra toda a lógica, para quem ainda acha que a lógica tem alguma coisa a ver com isto. Parecia um tempo que nunca foi nosso mas que ainda assim reconhecemos. Filas da nossa cor a dar voltas ao estádio, longe, longe de Lisboa. Uma romaria, ou a minha incapacidade de escrever sobre o Sporting sem cair no hierático. Entrámos e jogávamos em casa, as bancadas engolidas por quem nelas se senta. Quatro golos depois, o cheiro mágico era denso, quase um rumor. Sentia-se qualquer coisa no ar, uma coisa que sabíamos intimamente o que era, mas que nem por dentro ousámos reconhecer. Esse odor de magia persistiu durante mais tempo depois, mas ali, naquela noite de calor redentor, foi mais intenso do que nunca. Não se sonhou, sentiu-se, quase se soube, alguns tiveram a certeza.
Depois, depois foi a realidade. Essa. A malvada. Agora, seis meses depois, um semestre de espantos, desvaneceu-se, dolorosa e lentamente. Seja, teremos sempre essa noite perfeitamente encenada no calor de Coimbra. Teremos sempre a promessa de glória a correr à solta num jogo distante. Distante de Lisboa, distante no tempo, talvez mesmo distante de nós. Ainda bem que levámos o delfim, serão dele os cheiros mágicos, que, com convicção vos digo, existirão mesmo na nossa ausência. O delfim depois arranjará maneira de nos contar.
Foi em Coimbra, há seis meses atrás, estava calor e no ar sentiu-se um cheiro inesquecível a felicidade.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Avó.

Enquanto arrumava as coisas da minha avó encontrei este cartão, que ela guardou desde sempre e deixou num envelope entre as coisas que queria que ficassem comigo. Foram muitas as tardes que de mão dada atravessámos a cidade, autocarro 35 até à Avenida do Brasil, a paragem mesmo em frente ao Júlio de Matos onde um maluco residente nos pedia pão queijo e banana ao ouvido (a Avó uma vez levou-lhe uma carcaça com queijo e banana e o maluco chorou à nossa frente) e onde apanhávamos um outro autocarro até Alvalade. Anos seguidos de treinos diários, de viagens de autocarro, anos seguidos em que a minha avó se sentou nas bancadas vazias da nave do velho estádio, a tricotar, enquanto eu treinava no campo o basquete e na alma o sportinguismo. Em dois destes anos fui campeão nacional e esses títulos são também da minha avó que, sem falhas nem atrasos me levou e me trouxe a todos os treinos, me coseu emblemas de leão rampante em equipamentos listados, que também lavava, sempre à mão, e diligentemente tinha prontos, secos e cheirosos para o próximo jogo ou treino. Que me incutia confiança e relativizava os insucessos. Que no fim do treino tinha sempre uma sandes embrulhada em papel e um sumo de laranja natural num tupperware verde que servia só para aquele efeito. Nunca falávamos dos treinos no regresso, nem dos jogos ganhados ou perdidos, embora a maneira como me abraçava variasse conforme os resultados. Nas derrotas eram sempre mais apertados e longos, nas vitórias mais eufóricos, mas sempre silenciosos e contidos por causa dos meninos que perderam. Ainda assim o orgulho com que ela dizia à família e à vizinhança que eu jogava no Sporting era quase maior que o que eu tinha por envergar aquela camisola. Sei também que ela aprendeu neste processo a gostar muito do clube. Lembro-me que nas suas viagens românticas com o seu namorado tardio (este namorado tardio merece uma crónica só dele, que um dia farei. O Pinto, leão de ouro e fundador de uma das primeiras claques do Sporting nos anos 40) pela Europa, os destinos eram definidos pelas deslocações da equipa. Assim a Avó estava na Holanda para ver aquele grande golo de cabeça do Gomes contra o Vitesse, deu guarida no chão do seu quarto de hotel a dois dos nossos (como sempre dizia- "dos nossos") que não tinham onde ficar em Milão, pagou em Inglaterra várias refeições que ficaram por pagar no restaurante por gente "dos nossos" para que não ficassem com má impressão dos portugueses ou, pior ainda, dos sportinguistas. Era assim a Arménia, minha avó e uma "dos nossos". Ainda nestes seus últimos dias, em que me pedia sempre mais um bocadinho com ela no hospital e me agarrava a mão com mais força quando percebia que eu tinha de ir-me embora, quando lhe disse que ia sair mais cedo porque ia à bola soltou a mesma frase de sempre : "vai e porta-te com juizo, não te metas em problemas que os nossos (sempre os nossos) não são assim". No dia seguinte quando cheguei ao hospital perguntou-me se tínhamos ganho, "sim Vó ganhámos" "quantos?" perguntou-me, "3-0 ao Belenenses" "3?? ah valentes! coitaditos dos belenenses" e deu-me a mão outra vez para continuar a morrer.

domingo, 18 de agosto de 2013

As mãos.


Regressados do retiro selvagem no litoral alentejano. Agora a caminho de outra selvajaria, primeiro jogo do campeonato. Domingo à tarde, a lembrar-me de ti aqui no defunto Caleidoscópio, de mãos dadas a caminho do nosso sacramento amoroso, num templo com altares de cimento e cores garridas. 
Tenho saudades de ir contigo à bola, de quando eras tu que me levavas e eu só abria muito os olhos. Mas agora é diferente, vendem-nos o amor em "boxes" e outros provincianismos, sentamo-nos desconsolados e assistimos a meros jogos de futebol. Antes vínhamos ser felizes. 
Apesar de tudo faz uma certa diferença.
Ainda assim agradeço a doença, como lhe chamaste um dia. Oferta estranha para um hipocondríaco como eu. Mas seja, aqui nos matamos lentamente de encontro a esperanças infundadas.
Antes isso que cancro.


Anexo 1. 
Saudades das tuas mãos pequeninas. Saudades até de mim.
(respondeu o meu pai)

Anexo 2.
Hoje foi dia de mãos. De mãos dadas, de mãos pequenas de que se sentem saudades, das nossas mãos antigas de que nos lembramos pouco e de uma mão cheia de golos numa tarde quente de futebol.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

O Mercedes verde.




Tarantela. As mesas começavam a ganhar vida. Uma outra vida. A vida de depois do almoço.
       -Dá leite à máquina.
Gritava o gerente para o balcão. Havia sempre alguém que de uma das mesas repetia a ordem. O velho gerente, já sabia que isso iria suceder, mas irritava-se, irritava-me sempre.
De repente chega o Jorge P saído da cama para a mesa do café. O cheiro a Aramis, o cabelo “lavado” com champô seco.
Antes do bom dia ou boa tarde, dispara:
      - É pá hoje é a final da taça de andebol entre o Sporting e o Porto.
      - Onde? (Pergunta alguém.)
      - Na Guarda.
      - Na Guarda? Estás maluco.
Mas ouve alguém se prontificou a ir buscar o Mercedes se houvesse o número necessário de loucos para irem e para se dividir o preço da gasosa.
       - Dormimos lá. (Alvitrou outro.)
Tudo acertado, reunidos os doentes suficientes, fomos ao trabalho. Buscar os adereços necessários: cachecóis, bandeiras, etc., e a roupa indispensável para uma noite.
 - Meia hora e tudo aqui.
Assim foi. A auto-estrada acabava em Vila Franca de Xira. Longo e incómodo o caminho. Fomos parando e fomo-nos reabastecendo e alegrando.
O Mercedes andava bem. Os quilómetros a percorrer é que eram muitos.
Chegámos à Guarda já era noite. Fomos logo para o pavilhão. Quando olhámos para a bilheteira um letreiro demolidor:
ESGOTADO.
- E agora?
- Não há problema venham comigo. (Disse o Jorge P.)
Fomos. Direitos à porta do pavilhão. O Jorge P. dirigiu-se ao porteiro e disse que vínhamos de Lisboa e não tínhamos bilhete, se havia alguma maneira de entrar, (o paleio do costume). Nada. O incorruptível porteiro continuava firme.
Num repente o Jorge P. dispara:
   - Fazia o favor de dizer a alguém que vá chamar o Bessone Basto e lhe diga que estão aqui uns amigos de Lisboa.
   - O Bessone Basto?
   - Sim, o guarda-redes do Sporting.
Passado algum tempo apareceu o grande Bessone. Dissemos que tínhamos vindo de Lisboa, que não havia bilhetes….
O Bessone virou-se para o porteiro e disse:
    - São meus amigos e convidados, vão entrar comigo.
Atordoado o porteiro nada disse.
Entrámos e assistimos a uma grande vitória do Sporting.
No fim do jogo acabámos no balneário no meio dos campeões. O Jorge P. tomou, vestido e contra vontade, o banho da sua vida.
O Sporting tinha ganho mais uma Taça de Portugal em andebol.
Nós também beijamos essa Taça.



Jorge Carvalho Ferreira
 -Cavaleiro Apocalíptico honoris causa, distinto sócio do Sporting Clube de Portugal, bastião moral e inspirador do sportinguismo na sua variante apocalíptico-poética, grão-mestre do sofrimento atroz e da bizarria leonina, estimadíssimo pai-

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Uma chuva de reservas.



Apanhava o autocarro nº 7 na Praça do Chile. Autocarros verdes, com dois andares, a entrada pela traseira, um varão irresistível para nos pendurarmos. Ali, na Praça do Chile, nos juntávamos uns quantos para ir até à escola Eugénio dos Santos. O ciclo preparatório. Entrei ali ainda com 9 anos. Usámos uma jardineira do tecido dos fatos-macacos. O número e o nome bordado à frente pelas nossas Mães. Íamos sozinhos. Nem sempre nos portávamos bem.
Ao sábado era o dia da “bufa”, (a chamada mocidade portuguesa de má memória). A tal que desfilava no 1º de Dezembro pela Avenida da Liberdade, (que não havia), até aos Restauradores.
Tínhamos uma farda: Camisa verde, calções e bivaque castanhos, meias beges. Um horror. Havia chefes de quina, (mais conhecidos por chefes de esquina), comandantes de castelo e outras bizarrias. Nunca passei de soldado raso. Uma honra.
Como não gramava aquilo tínhamos um grupo que se costumava baldar e ir até ao Estádio de Alvalade, a pé, sempre a pé.
Houve um Sábado em que havia um jogo de reservas. Havia, nesse tempo, um campeonato de reservas. Já não me lembro com quem jogava o Sporting. Lembro-me de um jogador. O Monteiro marcou um golo. Disso lembro-me. Começou a chover. O jogo era no pelado que ficava em frente à bancada central do Estádio. Não havia sítio onde nos resguardarmos. Não havia chapéus-de-chuva e queríamos ver o jogo. Ali ficámos até ao fim. Encharcados regressámos a casa. (A constipação a espreitar). Outra vez o 7. Quando cheguei a casa e despi a camisa da “bufa” vi que a camisola interior estava verde. Agora tinha também uma camisola interior da “bufa”. A recepção em casa não foi muito agradável e quando a minha Mãe viu a roupa a coisa azedou. Tenho impressão que o verde da “bufa”, que se desprendeu da camisa foi um sinal. Não era da “bufa”. Era o verde do Sporting que além da camisola interior também me tingiu o coração. Até hoje. Como um fado.

Jorge Carvalho Ferreira
 -Cavaleiro Apocalíptico honoris causa, distinto sócio do Sporting Clube de Portugal, bastião moral e inspirador do sportinguismo na sua variante apocalíptico-poética, grão-mestre do sofrimento atroz e da bizarria leonina, estimadíssimo pai-

domingo, 14 de outubro de 2012

TELEFONEMA PARA O FUTURO.



Tinha de ser assim:
-Pep, estou a ligar de Portugal...
-Sim....- diz Pep enfadado.
-Estou a ligar do Sporting de Portugal...
-AH! - exclama Pep, enquanto se senta respeitosamente. Um sorriso nervoso de antecipação desenha-se na cara. 
-Sabes porque te estou a ligar?
-Acho que sim - diz Pep em português, para agradar.
-Só te vou dizer isto, melhor escola do mundo, projecto a 7 anos para ganhar a champions só com atletas da formação, o teu ordenado pago pela Unicef, pelo simbolismo de todo o projecto e pelo alcance das escolas do Sporting pelo mundo. Queres ser melhor que o Mourinho? Tens de começar por aqui, como ele. Ganhas aqui e és o maior de sempre.
-... - Pep engole em seco. Comove-se.
-Pep?... Pep?... Não dizes nada?
-Sí....
-Não te estamos a convidar para vir treinar. Estamos a convidar-te para vir fazer história.
- Hombre, me tenias desde que me dices Sporting Portugal.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Ensaio Freudiano.



Pode esta referência a Freud ser interpretada de muitas maneiras quando pensamos neste momento do Sporting. A importância do trabalho psicológico na equipa, aperta com eles Sá Pinto, a viagem esquizofrénica que tem sido esta época ou até com o facto de sermos, claramente, um clube de divã. Mas não. Não é essa a razão da referência ao estimado Prof. Sigmund. 
É de sexo que quero falar. 
Se tomarmos como orgasmos as vitórias e conquistas de um clube que se ame, nessa relação libido-carnal e, no nosso caso senhores há que reconhecê-lo, masoquista, que mantemos com os nossos clubes então podemos daí inferir o seu carácter. Senão vejamos, tomando como premissa esta época de futebol, como passámos por vários momentos de índole sexual com o Sporting. No principio da temporada a fase do engate. Caras e roupa nova. Promessa. Antecipação. Enfim a gaja a meter-se connosco como se fosse a primeira vez que nos vê. Depois, nos primeiros encontros nota-se ali uma timidez, desculpam-se umas trapalhadas pelos nervos e tal. Que ainda se conhecem mal, que estão a ganhar forma e coiso. E os gajos a enterrar o pastel. Perdemos um bocado a tusa mas, como cavaleiros, persistimos. De repente ganhamos. Continuamos a ganhar. Estamos praticamente de pau feito outra vez. Rijos e confiantes. Vamos à Etar, essa ex-namorada porca e rancorosa, com que nos cruzamos vezes sem conta e faz sempre uma peixeirada qualquer. Vamos para o Jackpot. Comer esta gaja boa que se farta de ganhar e obrigar a puta de Carnide  a assistir de primeira fila. Coiso e tal, de lança erguida e foda-se que tocou o alarme de incêndio e tem tudo que sair da lixeira, que, note-se, estava mesmo a arder, por acaso. O tempo tem estado seco, tramado para os incêndios. Resultado, não se ganhou, não se fodeu. Perde-se muita tesão. Mas mesmo muita. Quando damos por nós a gaja boa de há um bocado está muita parecida com aquela outra muito, muito esquisita que andámos a comer a época passada. Essa, a dos touros. Estávamos muito bêbados quando engatámos o Paulo Sérgio. De repente, sem ninguém esperar. Quase ninguém pois um certo oráculo que se diz ciranda pela bancada A22, fila 25, lugar 37 do grandioso templo de Alvalade, já o tinha previsto há muito. De repente manda-se a "madame" do bordel embora e vem logo outra, que por ali andava a ensinar as mais novas. Epá o que é isto? e outras exaltações que quase nos fazem esquecer a foda. Mas a "madame" nova afinal tem truques e conhece os cantos à casa. Sabe falar com as meninas, ainda há pouco era uma também. E a gaja toda enleante, como já achávamos impossível que fosse. Começa a ganhar outra vez. E começa a ganhar cada vez mais perto de algo grandioso. E como se esforça agora. O nosso espanto dura muito menos que tudo o resto e lá vem de novo a tesão a ribombar por aí a cima. Agora é quase impossível parar. Finais marcadas. Orgasmos previstos. Mas calma ainda não é tempo. Uma coisa é certa, já não estávamos com um pau destes há uns tempos largos. Há que gozar esta parte antes da foda da grossa, lá para Bucareste ou no Jamor se fôr mais barato. Bom era dar duas sem tirar. Se verá. O truque é gozar o broche e não pensar no que vem a seguir. Como quem diz que meias-finais há muitas mas com o enorme em campo nem por isso. Há que apreciar, por isso, o bom bico que está a ser. 
Voltando ao inicio. Aos orgasmos que são as vitórias e conquistas dos clubes. Quero dizer que então, se pensarmos na relação do Sporting com as vitórias e conquistas percebemos que se pratica no nosso clube o, iluminado e ancestral, sexo tântrico. O melhor, dizem. As nossas esporádicas conquistas tornam inúmeras épocas de futebol em sofisticadíssimas práticas tântricas. Que resultam em orgasmos absolutamente transcendentes. A acumular vontades anos a fio e depois explodir nuclearmente.
Nesta perspectiva e afirmando desta forma e mais uma vez o Sporting como um clube único. Percebemos que o Porco terá como desvio sexual a ninfomania. Ávido predador de vitórias. De tantos e tão frequentes orgasmos seguidos. Muitos com a batota do Viagra ( o pintinho é um embaixador da marca ) ou dos árbitros ou dos dois. Consome sexo á bruta e com ressentimentos. Fez um operação plástica e agora come gajas em serie para se vingar de quando era feio e ninguém lhe ligava. Como tal os orgasmos deste animal são pouco intensos e ele começa a não se lembrar do bom que é foder. Que se fodam. 
Já a porca de carnide, o chulo é o Eusébio, está na cara. Ejaculador precoce e gabarolas sexual. Óbvio. Acha sempre que tudo lhe é devido porque quando era novo, noutro tempo, noutro país, comeu muita gaja, espanholas e tudo. Por isso vê-se ao espelho e não consegue ver que mudou. Continua a ver-se lindo e garboso, como nunca foi. Por isso não se esforça. Acha que não precisa. E acha sempre que vai sacar a foda porque sim, mais cedo ou mais tarde. Então antecipa os orgasmos. Ah e tal, aquela gaja é certinho. Faço-lhe e acontenço-lhe como fiz à outra e tal nos anos 60, quando tinha pila de preto a trabalhar por mim. Entretido nestes pensamentos, que verbaliza para quem queira ouvir, e depois de uma mirada rápida no espelho fica cheio de tesão por si próprio e quando dá por isso veio-se nas cuecas. Sem prazer, só com uma grande cabeça inchada. Ou duas. É fodido. Continua a gabar-se sempre mas, vai ver-se e tem fodido menos que nós.
Daqui se prova, embora seja desnecessário, a superioridade também no campo sexual do nosso grande e único clube.
Assim se resume uma época, esta. Assim se interrompe um silêncio no blog que durou uma época,esta. Assim se explica, como quis fazer desde o inicio, a referência ao Prof. Freud. Assim acaba o ensaio. 

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Matias é nome de apóstolo e Domingos são dias do Senhor

Meus caros amigos já cantava o outro, isto é que é Sporting! Depois de uma lesão com aquele toque "à Sporting" muitos de nós, eu também, tremeram. E agora como é que isto vai ser sem o grande Rinaudo esse grande "Deus" do meio-campo sportinguista? Vai ser difícil. Deu para ver. Aquele pulmão, aquela determinação, aquela garra, vão fazer falta. Soluções precisam-se e a verdade é que não há no plantel jogador com características semelhantes.
Ontem o jogo não foi fácil mas deu para ver 2 ou 3 coisas que me agradaram muito. A primeira foi a inteligência de Domingos. Num plantel destroçado pelas lesões, Domingos soube escolher a melhor equipa principal possível e fez as substituições certas na altura certa. Com Carrillo no banco para servir de "arma secreta" em vez de entrar de início, Domingos demonstrou que conhece a equipa que tem e as ideias com que se cose um plantel. Sofremos, estivemos a espaços com medo de ter a bola nos pés, jogámos em pontapé para a frente em alguns minutos, mas resultou em mais uma vitória para o Sporting. Tentou lançar o puto Llori, lançou Arias, substituiu o Matias e Capel, para mim tudo decisões acertadas do ponto de vista físico que foi, a meu ver, a causa principal das substituições. Gostei. Domingo foi um dia de senhor. Uma lição de sofrimento e abnegação a espaços, mas também de entrega e acreditar.
Matias. Nunca gostei muito dele. Demorou-se a afirmar no Sporting quando já enchia o olho pela selecção e fisicamente sempre foi muito deficiente para levar uma equipa às costas. Mas tem vindo a subir. Já por algumas vezes esta época abriu o livro (Alô Ultras Fernandez?!?!) e evangelho tem pregado! Ontem foi mais um recital. Quem viu a dupla cueca não pode ficar sentado. É muita maldade! A dois adversários? Ao mesmo tempo? Muito bom. Realmente tem vindo a demonstrar o futebol que dele há já muito se esperava. Ainda bem. Faz falta. Enquanto os adversários andarem a correr atrás dele falta-lhes tempo para outras acções mais nefastas para o Sporting. Deu cabo deles. A sua substituição foi mais que acertada porque já estava de rastos. Este puto com um bocadinho mais de velocidade e pulmão faz-se. Bem dito sejas.
Vamos aproveitar estas duas semanas para dar descanso às pernas dos jogadores porque ontem o meio-campo esteve de rastos no final do jogo. Faz falta o maioral, o espírito santo, esse que é omnipresente em todo o campo até pela disponibilidade que permite à equipa. Milagres precisam-se.
Dê por onde der, temos equipa e não vamos ficar de certeza a 30 pontos dos nossos (verdadeiros) adversários. Podemos fazer coisas grandes e inesquecíveis. Amém.

domingo, 6 de novembro de 2011

Núcleo on Tour

Eu ando sempre atrás de ti
Onde tu fores eu vou lá estar
Só p'ra te ver
P'ra te ver GANHAR!!

Força Sporting
Núcleo on Tour

sábado, 22 de outubro de 2011

Vamos a eles!




Caramba que emoção! Ver o nosso Sporting deixou de ser aquele triste espectáculo tétrico dos últimos anos, quando assistir aos jogos era um acto de resistência e penitência. Quando ir "à bola" era uma espécie de desobediência civil, uma resistência silenciosa à decadência do nosso grande amor. Quando abnegadamente nos sentávamos à espera que o mal não fosse muito e que durasse pouco. No fim largávamos para casa com um sentimento de culpa pelo tempo roubado aos nossos. Foi necessária muita amizade e amor para suportar. Espero que esses tempos tenham ficado para trás. Agora é diferente. É ver as bancadas, sentir nas roulottes, observar os sorrisos. Voltei a acreditar. A acreditar que o nosso clube pode lutar por todos os títulos e honrar o seu passado. A cada jogo acredito estar a criar memórias para mais tarde contar às gerações vindouras. Para contar que uma equipa "nova" conseguiu colocar os adversários em sentido e a comunicação social em pânico (horríveis os comentários televisivos e as manchetes dos jornais. Estamos no bom caminho!). Ainda bem que voltaste Sporting!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

mais do mesmo!!! Lamps aqui se vê a dimensão do vosso CLUBE


etses lamps são uma vergonha e o ecletismo deste desporto sempre fui muito duvidoso, desde os anos em que o Porto contratava atletas estrangeiros para virem fazer apenas uma prova e depois iam recambiados, até ao clube SLBosta que contrata campeões formados para recolher os louros...





Abreu Matos, diretor-técnico do atletismo do Sporting, considera que as mudanças dos internacionais Sónia Tavares para o Beira-Mar, Jorge Grave para o Pinhalnovense e António Rodrigues para individual, ocorridas no último dia do período de transferências, são “gato escondido com o rabo de fora”. E acrescenta: “Em outubro de 2011 afirmo-o publicamente e em setembro de 2012 cá estaremos para o confirmar – daqui a um ano serão atletas do Benfica”. O responsável do Sporting afirma que a saída dos três atletas foi “totalmente inesperada”, tanto mais que qualquer dos três, acrescenta, “era dos mais bem pagos do clube”.
Individualizando, Abreu Matos continuou ao ataque: “A Sónia Tavares era a atleta mais bem paga, a seguir à Naide Gomes, e acho muito estranho que tenha ingressado no Beira-Mar, que sei que nada lhe irá pagar, e que tenha o apoio da Universidade de Aveiro, onde ela nunca estudou. O António Rodrigues vai seguir um trajeto semelhante ao do Arnaldo Abrantes [passou do Sporting para individual e este ano ingressou no Benfica], tendo dito ao professor Moniz Pereira que iria ter um patrocínio de seis anos da Câmara Municipal da Guarda. Já tive oportunidade de lhe dizer que dentro de um ano veríamos... Finalmente, fico muito satisfeito por saber que o Pinhalnovense está forte financeiramente para receber o Jorge Grave, que era também dos atletas mais bem pagos no Sporting. A não ser que o clube tenha prescindido de toda a equipa para ficar apenas com ele...”

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Grande Sporting!!! Fazem-me acreditar!!! Temos goleador que já bate records!!! Temos roullote a seguir ao jogo com sorrisos e rodadas!!! Temos prazer de ver o resumo do jogo!!! Temos casa cheia!!! Em frente Sporting!!! VAMOS!!! EU ACREDITO

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

E agora Sporting?

E agora Sporting? Vendemos os nossos pontas-de-lança porque a sua situação já se tornava insustentável, mas e agora? Temos grandes alternativas? Melhores? Alguém acha que é o VW que vai fazer melhor? Em relação ao Postiga nada há a dizer. Numa relação preço/ qualidade, vai ser muito difícil alguém fazer pior que o Postiga. Não nego a sua entrega e visão de jogo, mas a verdade é que esteve sempre "quase" a conseguir concretizar aquilo que desejava. É um jogador infeliz nos últimos milésimos das suas acções. É pena.
Em relação ao Djaló tenho uma opinião diferente. Não só tenho na memória alguns golos inesquecíveis, como foi um jogador das camadas jovens do clube. Devia ter saído de outra forma. Basta ver o tratamento a que o Jeffrens, que fez muito menos pelo Barcelona, teve direito. Declarações de boa sorte e simpatia dos adeptos. Estamos sempre a criticar o mercantilismo dos jogadores mas nada fazemos para contrariar essa tendência. Se os jogadores do Sporting sentirem que são tratados de forma diferente e coerente, terão tendência para honrarem o clube e a sua massa associativa. Falamos de amor à camisola mas nada fazemos para o transmitir aos jogadores. Um jogador que representou o SCP durante 14 anos merecia outra saída. Por ele e por nós.
E agora? Vai ser o Bojinov a resolver? O VW? O Rubio? Espero que sim porque não aguento nem mais um jogo na esteira daqueles que temos vindo a fazer. O problema é que os novos jogadores, pela venda dos dois antigos avançados, não vão ter tempo para se adaptarem e a paciência já não é nenhuma por parte dos adeptos. Esta venda dupla "queimou" muitos jogadores e pode ser mais prejudicial ao Sporting do que se pensa. Alguns lançaram foguetes pelas saídas, veremos como é que esta história vai acabar. Espero que com muitos golos.



terça-feira, 9 de agosto de 2011

segunda-feira, 11 de julho de 2011

do SILÊNCIO.

do SILÊNCIO.


Ah cavaleiros! Falemos então do silêncio. Este mesmo que aqui se passou. Esta ausência. Falemos então.


Recolhemo-nos depois da guerra civil. Esse foi um silêncio de perdão.


- As pedras que eu arremessei por aí, e as que me acertaram. Doeram, sobretudo porque eram atiradas de perto. De dentro. Doi sempre mais. -


Teria que haver sempre um silêncio para perdoar(-nos). Ninguém esperava que fosse diferente. E não foi.


Depois o silêncio paralisante. Da impossibilidade da razão. Da ausência de perspectiva. Sem saida. Mudos e sem saida. Rocha lisa. Sem um caminho de saliências que nos deixe subir e espreitar para o outro lado. Só isso. Sem querer construir cidades no cume. Só espreitar. Ver seja o que fôr. Mas ver que existe.


  • Aquele solstício do futebol. A passear o grande amor por Braga a idolátrica. Foi o estertor duma era. Mas também o principio de outra, ou pelo menos o campo fumegante de onde se recomeça, porque o pior já passou. -



Deste silêncio sai-se lento. E nunca sozinho.

  • Falemos dos dias incompletos. Dos actos falhados, mesmo aqui no blog a anunciar contratações. Compradores de sonhos e esperança. A chamar a plebe ao circo, e a plebe a viver os sonhos sem se importar. Contratações. Neste momento no Sporting a única grande contratação somos nós. Nós. A acreditar mais uma vez e sempre em tudo. Quem devia ser anunciado na capa de um pasquim desportivo qualquer, como o reforço mais valioso de sempre, somos nós. Que estamos a recuperar a forma, diriam eles, que se sente uma energia marada, irracional, no ambiente. Que de repente voltámos, nós, de uma lesão gravíssima - Letargia.

O Sporting reforçou-se com os sportinguistas. Bravo! -



Do silêncio e só no silêncio se renova a esperança. Se alimenta a fé. Se redescobre a vontade. É dele que emergimos para umas golfadas de ar. Para respirar. Para, assim, viver.

Cavaleiros, urge voltar. Do silêncio e da descrença.



  • 105 anos passaram desde a fundação do clube. Alguns sairam do silêncio e tentaram um sonho. Chegou até nós. Quase intacto. -


Do silêncio parte o grito da vitória.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Eclectismo - parte II

Passado 9 anos consecutivos, conseguimos perder o titulo de Atletismo para o fófó Carnide.

retirem as elações que quiserem

ULTIMOS 15 ANOS:
15 finais
13 titulos
9 titulos consecutivos perdendo em 2001 para o porto(devido a um controlo antidoping) e em 2011 para o Carnide

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Eclectismo

Sporting corta apoios e arrisca futuro nas pistas

Modalidade teme futuro com saída de Moniz Pereira e mais corte de verbas.

O atletismo do Sporting volta a sofrer um corte significativo no seu orçamento colocando em causa o seu nível competitivo para a próxima temporada.

Em 2010, o orçamento para o atletismo desceu em 25% (200 mil euros). Esta temporada, a nova direcção leonina presidida por Godinho Lopes - que até teve o "senhor atletismo", Moniz Pereira, como mandatario nas últimas eleições - pretende cortar os apoios em mais 10%, o que corresponde a uma verba de cerca de 30 mil euros.

In DN


Pois é Moniz...o teu apoio silencioso ao Godinho Lopes deixou transparecer o acordo: Apareço, contas com os 25 votos do meu pessoal, mas não acabas com o Atletismo, só não me obrigues a ter de falar!!

Saiu-lhe o tiro pela culatra, o Godinho não acabou com o Atletismo mas cortou-lhe as curtas pernas que já tinha...e o Moniz, cabisbaixo, quiçá envergonhado, foi-se embora...E os 100 milhões? Estes 30 mil euros são "trocos", mais que suficientes para comprometer a nossa competitividade. Muito bem Godinho, já começaste a construir o teu Sporting...o que virá a seguir?

sábado, 4 de junho de 2011

Mr. Wolf / ( slash ) / tripleta / ( slash ) / a profecia Tarantino*.

Ricky Van Wolfswinkel.
Mr. Wolf.

The Wolf: You're... Jimmie, right? This is your house?
Jimmie: Sure is.
The Wolf: I'm Winston Wolfe. I solve problems.
Jimmie: Good, we got one.
The Wolf: So I heard. May I come in?
Jimmie: Uh, yeah, please do.

Please do. Do come in. We've got problems to solve.
We're gonna get medieval on their asses,
on our way to the treble.

Ps: dêem um Acura ao rapaz...

sábado, 28 de maio de 2011

A nossa paciência e a dele




Chegou finalmente o nosso treinador: Domingos Paciência. Seja bem-vindo a Alvalade. Que possa dar ao Sporting as alegrias que nos têm escapado há demasiado tempo. Para já emocionou-me. Não chorei com a sua chegada, não o julgo o D. Sebastião regressado, nem o messias chegado para libertar o seu povo e levá-lo à terra prometida. Agora que tem demonstrado competência e capacidade, lá isso tem. Gostei. Gostei da sua alegria genuína na apresentação, da sua humildade e ambição. E tem cultura vencedora. Alguém duvida que o clube do norte é uma escola de profissionalismo, ambição e organização? Tudo atributos que têm faltado ao Sporting nos últimos anos. Espero que possa trazer esse espírito guerreiro, essa vontade de vencer em todos os campos, em todos os jogos. Esse espírito que já foi o nosso e que nos últimos anos se transformou num longo e inaudível murmúrio de pesar. Acho que pode fazer um excelente trabalho se lhe for dado espaço e se os adeptos tiverem uma virtude que tanto nos tem escapado. A paciência. Vai fazer falta. A dele e a nossa. Não se constroem equipas da noite para o dia e não nos podemos fazer esquecidos das pobrezas passadas e continuar a agir como se o nosso futebol tivesse sido até ao momento grande motivo de orgulho. Os últimos anos foram para esquecer. Segundos lugares a saber a primeiros, Taças de Portugal a premiar a falta de consistência de futebol, acessos a competições europeias a parecerem campeonatos nacionais, um horror. Também ele terá de ter a sua dose de paciência para perceber que os sportinguistas são por vezes demasiado afoitos e exigentes para a sua realidade. Que vivem num sonho e lógica irreal. Que as memórias que dele guardam não serão propriamente as mais felizes e festivas. Dúvidas? Algumas. Será Domingos um treinador "resultadista", ou alguém capaz de montar uma equipa capaz de agradar aos sócios e ao mesmo tempo mostrar resultados? Não sei. Mas os treinadores portugueses têm estado em alta nos últimos anos e Domingos é o melhor da sua geração (AVB é bastante mais novo). Acredito nas suas capacidades e intenções. Nas suas capacidades técnicas e de liderança. Um treinador que ganhou títulos, habituado a ganhar, e que pode transmitir aos jogadores esse hábito que tanta falta nos faz. Vamos vestir esse hábito e fazer regressar o velho Sporting. Dos estádios cheios. Das emoções. Da alegria. Das vitórias. Dos pais e dos filhos em comunhão por um ideal maior que todos. Dos cachecóis a rodar no ar em delírio capaz de nos elevar aos céus. Espero que tudo faça para erradicar das nossas memórias tardes em que serviu de carrasco aos nossos sonhos e ambições. Deves-nos isso pá!

domingo, 15 de maio de 2011

O solstício do futebol.



Hoje fomos passear o fervor. Fomos despedir-nos de um ano mais, neste outro calendário que nos rege. Fizemos o caminho a resgatar adolescência. Sentámo-nos dentro de uma obra de arte. Pusemos uma postura confiante assumindo toda a irracionalidade.
Fomos vitoriosos. Seriamos sempre.
Regressámos.
No caminho, desta vez, menos adolescência. Silêncio até.
Vitoriosos mas também o fim. O mais curto e que renasce lá para o meio do Verão. O mais longo porque se sente que vão passar alguns anos para o registo da memória.
Hoje fomos passear o nosso amor. De uns pelos outros.
Para isso serve o Sporting.

quarta-feira, 11 de maio de 2011



Meus Caros

Em primeiro lugar quero fazer um mea culpa pela minha ausência neste forúm.
Mas nas horas dificeis "os bons filhos a casa tornam"- perdoem-me a citação biblica....
Pois bem, no meio deste nevoeiro pré-eleitoral, torna-se necessário esclarecer alguns pontos, sem obviamente querer entrar em qualquer diatribe politica....
"THE FUCKING IMF IS OVER US". Este facto faz-me trazer para o plano do nosso Grande Amor uma pequena e diria até, singela medida que todos deveremos seguir para a próxima época que se afigura economicamente dificil, mas desportivamente muito mais interessante( escrevo quando na SIC Noticias dizem que Domingos se despediu dos adeptos do Braga....).

Muito simples.
Vamos ter que adbicar da nossa roulotte....
Calma.... calma... eu sei é uma medida radical... mais porque este forúm é um filho orgulhoso da eterna instituição do Grémio da Roulotte....
Mas são-nos pedidos a todos sacrificios... como cidadãos vamos ser estripados.... como sportinguistas teremos também que suportar sacrificios. "THE FUCKING IMF IS OVER US".

Portanto a partir de Agosto de 2011... ou de Julho de 2011, caso não cheguemos ao 3º lugar...
Passaremos a fazer a nossa tertúlia pré-jogo na Associação..... Local em frente ao Magriço.... na curva em frente para a rua Stromp....vocês sabem onde.

A Associação, passará a ser a nossa nova casa!!!
É certo que iremos perder o excelso serviço da nossa magnifica anfitriã, mas a saudade vai-nos enriquecer a alma, como sempre faz e nos torna portugueses.

E a resposta é simples....
Porque mudamos?
Porque 33cl de cerveja, passam de 1,50€, para 0,90€.
Tudo dito!

sábado, 7 de maio de 2011

Contratações - Parte 1




Aí está a primeira contratação do novo Sporting - André Carrillo. Não querendo começar já a criticar esta opção, pergunto: Se é um puto para deixar crescer e amadurecer, não teremos nós iguais ou melhores na Academia?


Constantemente ouvimos falar em rentabilizar a Academia e seus valores, em que somos um clube de excepção na área de formação e agora vamos comprar um jogador que parece ter o perfil dos jovens que tanto nos custam a formar? Mais espantado fico quando leio que esta é apenas a primeira de 3/4 contratações com esta natureza. E os nossos? Não se enquadram no perfil? Porquê? Vamos começar já a desbaratar dinheiro e a pagar comissões? Quando é que vamos começar a olhar para o que temos? É só para uma posição específica? Alguém me explique por favor.

domingo, 17 de abril de 2011

Faz hoje um ano.

Pai:
Podes dizer á D. Isabel que ontem, passados tantos anos, voltei a chorar por causa do Sporting. Ao receber o emblema de 25 anos de sócio ficaram os olhos rasos de água. Pelo momento de vida, pela sensação de pertença a algo maior do que eu, que se perpetuou a partir de um sonho. Pelo Fernando Mamede a entregar-me a medalha e a confessar-se meu fã. Meu. Eu que cresci a admirar-lhe as façanhas, um atleta a tornar-se maior que a vida e a vida a fazer circulos completos. E tu pai. E o estádio onde nos sentamos tardes e noites a conhecermo-nos por inteiro, com nervos e comoção. Todos os golos que glosámos com abraços silenciosos no meio da multidão. Esta familia grande, mais uma, que me deste. Chorei. Porque o Sporting é a côr e o som de muitas das nossas memórias. É nosso e somos dele. Então, agora e para sempre. Como nós.

sábado, 9 de abril de 2011

Maria Rita sabes quem é o Acosta?

O Sporting tem mais uma sócia. Chama-se Maria Rita e é a sócia nº 87.313.
Salvou-se assim, de forma redentora e inultrapassável, a época e um dos periodos mais negros da história do Sporting. Desta forma tão simples. Nasceu uma leoa. Mais um farol de esperança para a nossa existência.

Ah! intrépidos cavaleiros apocalipticos! Que enganadores sois! Anunciando o fim. Alardeando inevitabilidades. E ao mesmo tempo semeando pela vida a crença absoluta no futuro. Que será deles. Vossos filhos, nossas crianças.
Todos eles. Tu também Maria Rita! A crescerem. Olhos fixos na nossa euforia. Sentados nas bancadas verdes da nossa memória. A verem um tempo que será um retalho de memória. Um golo, um abraço. Chega para perceber que há coisas que nos unem. Que sem explicação se amam.

Venham putos! Bora á bola! Tu também Maria Rita. Mais uns meses e já podes vir também. Agora há que ser bébé.

A nós, estimados cavaleiros, cumpre-nos criar memórias. Sobrevivência ou Glória. Tanto faz. Não é esse o nosso legado. É o do inexplicável laço. Supra social, económico, politico. É uma das ultimas manifestações do instinto, do irracional, que nos permitem. Cumpre-nos mantê-lo. O mais impoluto possivel. É o refugio ultimo da verdadeira dimensão humana. Da nossa pequenez e do poder da união. É o paradigma do cumprimento de um sonho. Da construção colectiva. A valiosa prova da possibilidade infinita e da sua realização. É a reserva de um código de valores, traí-los é trair a prole. É um santuário. Casa de abrigo de qualquer solidão. É a verdadeira herança.

Maria Rita não te preocupes com o ultimo paragrafo. É o tio a divagar, um dia percebes. Juro.

Ah corajosos gremistas! Ter filhos agora. Contra a tempestade. De peito aberto a acreditar na Humanidade. Como vos admiro a audácia. Que, como sabeis, sempre recompensa.
Assim creio, com fé inabalável, que contaremos ás nossas crianças este pedaço de história negra do clube e do país, que agora é presente, perante os seus olhos incredulos e cabeças construtoras de fantasias. Como foram os nossos, olhando e amando, os nossos pais e o presente deles, nosso passado feito comum.

Maria Rita, eu também achava que o Sporting e o mundo que o meu pai me relatava eram não de outro tempo mas de outra realidade. Não eram. Eram o presente dele no pretérito perfeito. A minha fantasia, a realidade dele. Como o nosso presente vai ser um dia a tua fantasia de olhos abertos.
Maria Rita olha que isto é uma grande prenda do teu pai.


Assim com o anuncio de mais uma leoa. Uma das nossas. Vocês sabem. Assim se resgata a esperança. Se renova a vontade. Se percebe a responsabilidade. Se revela a verdadeira dimensão do sportinguismo. Um mundo nosso, feito por nós, vivido por cada um diversamente e por todos de forma igual. Um mundo nosso que é imperativo perpetuar de forma a entregá-lo a girar aos vossos filhos, nossas crianças. Uma lição mais do belo jogo. Um bom passe facilita o jogo. Ontem nasceu uma leoa, de nobre estirpe clubistica. Vai Mr. Acosta este passe é para a tua bicicleta!

Maria Rita depois pergunta ao teu pai quem foi o Acosta. ( Pode parecer surreal mas garanto-te que tudo o que ele contar foi mesmo assim. Noutro tempo. Noutro mundo que vai ser teu um dia. A girar! )

Viva o Sporting!

Viva a Maria Rita! Viva Mr. Acosta!

Vivam porque nos fazem viver!




terça-feira, 29 de março de 2011

terça-feira, 22 de março de 2011

ARTUR AGOSTINHO


Conheci o Artur há dois anos atrás. Tive a honra de partilhar um " plateau " com ele. O privilégio de conversar com ele, de lhe confessar envergonhadamente o meu Sportinguismo, de o ver a trabalhar, empenhado, sério, humilde numa profissão que ajudou a inventar.

Recordo, com um orgulho incontido, quando me veio dizer na estreia " Olha que vais muito bem. Fazes muito bem isto ". Eu? Artur e de si que direi? Que cresci consigo a salpicar-me a memória e a vontade?

Na voz dele ouvimos tudo.
Aquele golo cantado de canto directo foi tanto do Morais como do Artur.

O Artur gostava muito de mulheres. Assistir a um dos seus galanteios era uma aula catedrática de romance. Gostava muito de lhes atirar piropos e, desconfio, percebeu cedo que as encantava com o perfume da história.

O Artur era do Sporting. Daquele Sporting que andamos a matar há anos, não deste que temos agora. Era ele próprio uma reserva moral e ética do Sportinguismo.

O Artur era mulherengo e do Sporting.
Era dos nossos.

Morreu o Artur e com ele uma certa maneira de ser português.

Uma lágrima e uma vénia.

Até sempre! Fazes parte de nós!

ESPECIAL ÉS TU!


segunda-feira, 21 de março de 2011

Até quando?

Até quando nos vamos arrastar em campo desta maneira? Se bem que houve algum azar à mistura, é por demais incompreensível como é que não conseguimos marcar um golo em 90' em CASA! Julgo que o histórico desta época em casa deve ser o pior de sempre. Sem palavras e sem razão. Parem com este morticínio do bom futebol e do nosso clube. Com a equipa a jogar assim até o Kadafi chegava a presidente se prometesse chicotadas à equipa.

domingo, 20 de março de 2011

Van the Man

Meus amigos, eu estava lá! E não estava sózinho! Para além da companhia do inefável Mr.Acosta, estavam lá mais umas dezenas largas de pessoas. Sem querer entrar em populismos escusados, posso dizer que ver um dos nossos ídolos de infância de perto causou emoção. Não passei a gostar de BdC, mas posso dizer que já vi o seu treinador. Não falou, apresentou. E isso ninguém lhe tira. Se a capacidade de realização se medisse pela campanha, o BdC ia bem na frente. Melhor ou pior apresentou os investidores, vice-presidente para o futebol e treinador. Se vissem a pose do Van... como sempre o tinha imaginado. Altivo, calmo, ponderado. Depois da exibição paupérrima, uma vez mais, a que assistimos pela equipa principal, até pensei que em último caso pode entrar para marcar aqueles golos que lhe conhecemos. Pior que alguns que por lá se arrastam não seria com toda a certeza. É o que precisamos? Quem sabe? Mas impressionou pela positiva.

quinta-feira, 17 de março de 2011

BdC ? Não Obrigado.

Aos “fanáticos” do Bruno de Carvalho:

Quando o Vale e Azevedo se candidatou, e depois ganhou, as eleições nos Lamps tinha exactamente o mesmo tipo de discurso e postura que o BdC. Contra o “status quo”, com promessas de dinheiro, a mesma postura arrogante, as mesmas relações duvidosas e, sobretudo, o mesmo fanatismo dos seus apoiantes, como se fosse um salvador de alguma especie ( quem acredita que um clube como o Sporting é passível e precisa de ser salvo por favor entregue o cartão de sócio ). Falam nas “medidas”, no “projecto”. Como são facilmente enganados …. e depois os russos. Pelo menos a mim incomoda-me que o Sporting se financie com dinheiro sujo, que associe o seu bom nome ( que não pertence ao BdC para o poder usar e conspurcar ) a criminosos, ” ah o dinheiro do benfas e do chelsea vem de onde? ” o Sporting é incomparável com essa merda de bandos de malfeitores.
No Benfas houve sócios a agredir quem se manifestava contra o Vale e Azevedo, no Sporting para lá se caminha.
Não há milagres. O Sporting tem de se reinventar enquanto clube pela sua matriz emocional ( é esse o grande património do Sporting ), tem de se alicerçar naquilo que o torna diferente de todos os outros clubes no mundo. A sua matriz desportiva gigante ( e não reduzi-lo a um mero e ranhoso clube de futebol onde se lava dinheiro ) . Todos se dizem Sportinguistas mas quantos estão dispostos a uma mudança de paradigma ( tendo talvez de abdicar desta ditadura do futebol ) de forma a afirmar o Sporting no mundo pela sua verdadeira dimensão, acima do mesquinho.
O Bruno de Carvalho é um perigoso populista sem escrupulos e sem respeito pela dimensão ética do clube. Não tem dignidade para representar o Sporting ( o “meu” Sporting ).

terça-feira, 15 de março de 2011

Carambsky que tudo nos bate à porta


Realmente só nos faltava esta. Investidores russos. Vermelhos no Sporting? Não obrigado! Enquanto continuarmos a pensar que vem aí um D. Sebastião para nos salvar está tudo mal. Reerguer o Sporting não é de um dia para o outro e não se faz com sede de títulos. Antes com gente séria que não embarca em ilusões e apoio incondicional. Tenham juízo! Alguma vez estes senhores não se fizeram pagar bem?

domingo, 13 de março de 2011

Mais uma jornada de luto


Péssimo! Mau! Muito mau mesmo. Foi com muita sorte que não saímos humilhados do estádio dos Arcos. Que horror! Não fora a desinspiração dos avançados do RA e isto tinha sido ainda pior. É triste assistir aos jogos do Sporting. Só um grande masoquismo justifica que se passem 90 minutos em frente ao televisor a prestar atenção a um paupérrimo jogo por parte do nosso Sporting. Nada! Nem vontade, nem futebol. Sem músculos e sem cabeça. As exibições individuais são para esquecer e o colectivo não existe. A equipa está de rastos animicamente e nota-se muito. A falta de vontade, o arrastar de pés, a ausência de alegria, de vontade de arriscar. Quando o melhor do Sporting foi o guarda-redes está tudo dito. Vai ser difícil levantar esta equipa de forma a não comprometer ainda mais as nossas magras aspirações. Se isto continua vamos assistir este ano, ao vivo e a cores, a um espectáculo fúnebre do mais inominável horror. Por favor poupem-me! Salvem o que resta da nossa honra não permitindo que equipas como o RA, sem ofensa, se permitam brincar connosco como fizeram Sábado à noite. Se não damos rapidamente sinal de mudança, vamos ser bobos de uma festa que não sairá da memória tão cedo. Por favor, falo aos jogadores, respeitem-nos e respeitem-se! Querem bater recordes negativos?! Façam-no às vossas custas e na PS3 que os vossos salários permitiram comprar. Isto é o Sporting!! Se não futebol, queremos guerra (alô Abrantes??) em todos os 90 minutos. Entrega e orgulho. Acho que não é pedir muito.

Estamos fartos de ser um clube de tótós.


http://www.conversasdabola.com/2011/03/abrantes-mendes-entrevista-record.html

Ouçam esta entrevista... Ah grande e zarolho pirata, sonhador inveterado, de sportinguismo em riste de encontro á poesia. Ah! grande Abrantes, a fazer das nossas verdades manifesto de raça. O nosso Sporting. É ouvir senhores, é ouvir e embarcar no sonho......

terça-feira, 8 de março de 2011

Fundo do túnel


Que debate meus caros! Para muita coisa serviram aquelas duas horas em frente à TV. Obrigado SIC Notícias. Acho que nos podemos orgulhar pelo facto de um debate com seis candidatos ter corrido com a lisura e cordialidade que se podia esperar de sportinguistas. Se calhar um bocadinho até demais, mas nestas coisas antes a mais do que a menos. Demos um exemplo de que se pode discutir um assunto tão apaixonante como o Sporting de uma forma elevada e civilizada. Estamos todos de parabéns! Agora ao que interessa:
Godinho Lopes: Horrível! Se não é da continuidade é porque os anteriores presidentes eram incompetentes, mas não eram sinistros, nem tinham o ar de trafulha que este senhor emana. E o I-PAD? Sempre em contacto com quem? Cunha Vaz e Associados? Péssima aquela manobra a tentar menorizar o BC. Ficou-lhe mal. Com este senhor temos mais dívida e nenhuma ideia sobre o clube ou equipa de futebol. Levou com aquela "boca" do Martin O'Neil para não se ficar a rir. Será este o único caminho para a viabilização do Sporting? Diz que foi o responsável pela construção do estádio e da academia. Estará a falar de obras mal concebidas e que ainda andamos a pagar? A não ser que tenha andado a carregar tijolo e armar cimento, não percebo bem qual o seu mérito nesse assunto. A meu ver, para esquecer.
Pedro Baltazar: Eu não quero ser intriguista, mas este senhor tem de fornecer o contacto do seu dealer imediatamente. Eu nem queria acreditar! Pela leitura transversal do seu CV tinha curiosidade em saber o que tinha para propor para o futuro do clube. Em vez disso aparece um "tio" todo descabelado que parecia (juro!) que andava a tomar qualquer coisa. Ele parecia totalmente alheado de muitas das perguntas e sinceramente não inspirou coisa nenhuma. Confiança é que não foi de certeza! Acho que pela soberba não se preparou como deve ser, ou não levou a sério este desafio. Continuo a não acreditar que um empresário de sucesso possa ter uma prestação tão fraca.
Dias Ferreira: Até gostei da prestação deste senhor. Não fora o Futre e até o consideraria sério candidato. Mostrou ter ideias para a equipa de futebol e soube-se desmarcar da "continuidade" e de alguns ataques do Boal. É pena o Futre não lhe deixar espaço de manobra.
Bruno de Carvalho: Sem dúvida o que mais me impressionou. Articulado, calmo, com projecto(?), e sem rabos de palha. Tem ideias definidas para o que quer do clube e não me parece comprometido com nenhuma facção mais obscura do nosso Sporting. Para mim leva dianteira.
Não gostei foi daquela história dos timings. Têm todos imensas cartas na manga, mas só dizem quando quiserem. Vão dar sangue! Duas horas em frente à televisão mereciam mais que o Rykaard. Nem um único nome para alimentar o sonho. Nem um assim mais pequenino. Só gajos para ocupar lugares de gestão e decisão. E um jogardozito para alimenta uma ténue esperança? Não sejam maus com o pessoal. Imperdoável.
Para o fim deixo os dois candidatos de que mais gostei: Abrantes Mendes e Zeferino Boal.
Isto sim, são presidentes como deve ser. Mal prepardos, mas com um sportinguismo poético e irracional. Nem precisam de entrar em grandes detalhes. São quem são e isso basta. O Abrantes Mendes é aquele que tem uma ideia mais aproximada da minha do que é o Sporting. Quando falou das suas memórias de criança, lançou um foguete na minha consciência. Obrigado! Estou farto de passivos e VMOCS e o raio que os parta a todos. Quem ouvir estes gajos a falar pensa que administrar bem uma empresa ou clube é obra para génios de outra dimensão. Quero bola ao domingo à tarde e modalidades próximas geograficamente, antes ou depois do jogo. Tudo o resto são pormenores. Futebol competitivo e modalidades ganhadoras. Vá lá! Competição renhida, emoção à flor da pele, essas coisas giras pá! Sol nas ventas, cerveja fresca, óculos escuros e GOLOS!! O ZB também tem um toque de lírico. Admitam! Com aqueles olhos esbugalhados de mestre escola vive o Sporting como poucos. Lar de 3.ª idade? Cool! Vou já começar a poupar! E soube pôr os outros dois na ordem. Simpático.
Infelizmente a situação não é para lirismos e vou ter de escolher outros candidatos menos poéticos, com menos entusiasmo, mais calculistas.
A solução? Votar em listas diferentes para os orgãos. O presidente é uma coisa, mas os orgãos são outra. Vamos criar um sistema de "checks and balances" finalmente? Eu estou nessa. Vou dividir o mal pelas aldeias e assim procurar uma gestão mais equilibrada, porque mais fiscalizada e assistida. Começo a formar ideias sobre o futuro. Já vejo uma luz ao fundo do túnel.

"Although prepared for martyrdom, I preferred that it be postponed"
Winston Churchill